Home » » CORNO NA TERAPIA DE CASAL

CORNO NA TERAPIA DE CASAL

 Terapia de rotina, conversando com o psicólogo da associação, naquela consulta de casal, as perguntas começam a entrar no campo do "sexo".

- E então, marido, vamos falar do sexo entre vocês, tudo bem?
- Claro, falamos sobre isso sem problemas.
- Ok. E então, vocês tem se beijado com frequência?
(Pensando...):

- Sim, sim, sempre beijos apaixonados. Ontem mesmo, ela me deu um beijo que não me sai da memória.

- Que ótimo! E sexo oral, você tem feito nela?
(Puxando as lembranças):
 - Ou... sim, sim... Ontem mesmo...

 ... e hoje mesmo, antes de vir pra cá. Faço sempre.

- Interessante, caro marido. E você apoia ela em todas as fantasias femininas típicas?
(Pensando...):
- Sim, plenamente! Aliás, procuro ser o apoio sempre.

- Ótimo. E sexo anal, vocês são adeptos?
(Lembrou-se!):
- Sim, somos, mas somente quando ela tem vontade. Acho que uma coisa que a mulher tem que estar afim pra ser mais prazeroso.

- Você parece um marido muito atencioso, amigo! Sua esposa tem consciência disso?
- Sou sim, e ela fala por si mesma. Nos amamos muito por isso. Faço tudo por ela.


- E você, esposa? O que tem a falar da vida à dois com seu marido? Procure visualizar as cenas da rotina de vocês, e sem me descrever a cena em si, me diga o que você pensa desta rotina.

- Ah, bem, sou uma mulher realizada, procuro realizar ele também. Tipo...
 
 Gosto te estar integrada com os amigos dele, tentar ser popular e interagir com eles, pra que todos se sintam à vontade aqui em casa. Sou receptiva. 

 Também gosto de apresentar ele aos meus amigos, pra que ele compreenda as qualidades que me atraem nas pessoas. Só assim uma pessoa tem respeito pelo nosso círculo.




Daí, pra que ele não se sinta deslocado, às vezes dou a ele algum tipo de função nas minhas relações, procuro fazer ele se sentir à vontade, e sentir-se útil, fazendo as coisas que tornarão ele mais bem-vindo entre meus amigos. É importante. Ajuda a manter os laços!
Mesmo que seja uma função simples.



Também gosto que ele possa ver a mulher que ama nessa interação social, na relação com outras pessoas em atividades diversas. Isso ajuda o homem com que se é casado a não perder a sensibilidade pela rotina do convívio. Sua mulher se destaca aos seus olhos. 


 Aliás, mesmo que algumas pessoas acreditem que comparações são perigosas, a gente entende que comparar os atributos é entender as diferenças entre as pessoas. Daí compreendemos também que estar com as outras pessoas ajuda a aceitar suas diferenças, e usar essas diferenças em favor do nosso amor e de nossa relação! Comparar nem sempre é ruim, mesmo que estejamos em desvantagens!


E claro, se ele quer fazer alguma outra coisa que não me inclua, como ver televisão, por exemplo, assistir algum jogo, procuro deixar ele fazer as coisas dele em paz, e achar o que fazer, é claro. Mas como gosto de atenção, procuro fazer coisas por perto, pra quem sabe, estar ao alcance do olhar dele caso ele queira me dar atenção nos intervalos. Ser flexível também é uma boa medida.


Aliás, isso de achar o que fazer quando ele está ocupado, é importantíssimo, a gente não fica fazendo pressão um no outro, e no fim das contas, acabamos tendo coisas pra compartilhar mais tarde.




Mas o mais importante de tudo: Nem sempre podemos estar juntos, e algumas coisas que eu por ventura prefira ou tenha que fazer sozinha, procuro trazer as coisas boas pra compartilhar com ele, pra que ele possa degustar das impressões boas que senti. Aprendi a não ser egoísta. E quando a gente compartilha o que tem de bom nas coisas que faz, recebemos incentivo e apoio sempre. Sempre DERRAMO nele, pra que ele possa degustar, todo o prazer de fazer qualquer coisa que tenha feito.



 Terapeuta> - Olha, casal! Impressionado, vocês são um exemplo de casal estável e harmônico. Completamente normais, e não tenho nada a dizer, senão que sirvam de exemplo para qualquer relacionamento. Parabéns!



(Mal sabe ele...)